PIX é o segundo sistema de pagamentos instantâneos mais usado no mundo

O PIX brasileiro é o segundo sistema de pagamentos instantâneos mais utilziado no planeta, atrás apenas do sistema da  Índia, segundo aponta a nova edição do estudo Prime Time for Real-Time Report, uma parceria da ACI Worldwide com a GlobalData. Em 2022, o PIX registrou 29,2 bilhões de transações. Na Índia, as operações somaram 89,5 bilhões.

Os números colocam o Brasil como responsável por 15% do total de pagamentos instantâneos feitos no ano passado em todo o mundo. Além disso, em 2022, no ranking de transações por pessoas maiores de 15 anos por mês, o Brasil, com resultado de 14,2, ocupou 1º lugar na América Latina e a 4ª posição no panorama global. As três primeiras posições ficaram com Tailândia (23), Bahrain (19,1) e Coreia do Sul (14,7).

Segundo o trabalho, o crescimento do uso dos serviços de pagamento instantâneo no Brasil entre 2022 e 2021 atingiu expressivos 228.9% – na líder em quantidade de transações Índia, por exemplo, esse número ficou em 76.8%.

“Ao mostrar um panorama internacional, o trabalho evidencia o quanto o Pix é uma política pública bem-sucedida e que está impactando positivamente a sociedade, trazendo eficiência e redução de custos para o país, e transformando a vida de milhões de pessoas e empresas. Apesar de mais recente do que pagamentos instantâneos de outros países, a adoção e o uso do Pix já deixam o Brasil como um dos líderes absolutos do setor”, afirmou Mayara Yano, assessora sênior do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decem) do Banco Central.

Completam a lista dos maiores mercados globais em quantidade de transações de pagamentos instantâneos em 2022, de acordo com o levantamento, a China, com 17.6 bilhões de transações (crescimento de 0.9%), a Tailândia, com 16.5 bilhões de transações (crescimento de 63.4%) e a Coreia do Sul, com 8 bilhões de transações (crescimento de 9.6%)

“O estudo compartilha experiências e lições de outros países, o que possibilita aperfeiçoamentos nos sistemas já existentes, além de estimular outros países a implementar o serviço de pagamentos instantâneos. Ele também coloca luz sobre o potencial futuro de interconexões entre os diversos sistemas, sendo uma alternativa a pagamentos transfronteiriços, aumentando a eficiência, reduzindo custos e melhorando a usabilidade dessas transações”, afirmou Breno Lobo, consultor no Decem.

No curto prazo, o trabalho também traz a projeção de números ainda mais favoráveis para o Pix. De acordo com o Prime Time for Real-Time Report, a média de transações mensais do Pix por pessoa de 15 anos ou mais vai subir para 51,8 em 2027, deixando o Brasil na segunda posição nesse tipo de comparação – atrás apenas do Bahrain, cuja estimativa é que esse índice fique em 83,3 em quatro anos.

No que diz respeito aos pagamentos instantâneos como um todo, os números mostram que eles foram responsáveis por 195 bilhões de transações em 2022, 63,2% a mais do que um ano antes. A previsão é de que, em 2027, esse número chegue a 511,7 bilhões e que eles representem 27,8% de todos os pagamentos eletrônicos no mundo.

* Com informações do BC

 

FONTE: Convergência Digital*

 

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